O conceito Modelagem Computacional é muito amplo. Listamos abaixo algumas definições bem próximas de nosso entendimento:
A EEIMVR – Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda foi pioneira na integração Universidade – Indústria, tendo sido fundada em 1961 como embrião de uma futura Universidade do Trabalho, que não se concretizou. Absorvida pela UFF, funcionou, até 1997 somente com o núcleo profissional do curso de Engenharia Metalúrgica, recebendo alunos de engenharia de todo o país que tivessem concluído o núcleo básico de estudos. Neste mesmo ano foi implantado o núcleo básico de engenharia em Volta Redonda. Em 2001 os cursos de graduação foram ampliados com a implantação dos cursos em Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção. No segundo semestre de 2005 foram implantados os cursos de graduação em Administração e Engenharia do Agronegócio.
Com a incorporação de novos professores das áreas de engenharias, física e matemática aplicada ao corpo docente da EEIMVR em 2006 foi ampliado o potencial para pesquisa multidisciplinar na instituição. Foram criados novos grupos de pesquisas que juntaram esforço na criação de um Mestrado Multidisciplinar em Modelagem Computacional em Ciência e Tecnologia. A implantação deste curso de pós-graduação certamente contribuirá para a elevação da qualidade da pesquisa realizada na EEIMVR.
Grupos de pesquisa que construíram com a elaboração do projeto de mestrado interdisciplinar:
– Laboratório de Computação Científica (LCC): O Laboratório é composto por duas salas com área de 60 m2 cada uma e abriga equipamento permanente de informática e livros de consulta para pesquisa. Entre os equipamentos, destacam-se estações individuais de trabalho interligadas em Rede de Alta Velocidade, um “Cluster Beowulf ” para computação paralela e distribuída e uma Estação de Trabalho Dell Precision T7500 (224-4856) destinada para computação de alto desempenho. Além disto existem impressoras laserjet e projetores multimídias. Esses equipamentos, o material bibliográficos e diversos softwares foram adquiridos com recursos financeiros provenientes de projetos de pesquisa aprovados em vários Editais FAPERJ, CNPq e CAPES.
– Sala dos Alunos do Programa: Disponibiliza espaço físico e mobiliário para os alunos do programa.
– Secretaria do Programa MCCT: Sala para a administração do programa.
– Biblioteca da EEIMVR/UFF: Disponibiliza material bibliográfico de pesquisa para o Programa de Pós-graduação e para diversas outras áreas em engenharia, física e matemática.
Listagem de Livros que fazem parte do Acervo Bibliográfico do PPG-MCCT.
Listagem de Periódicos que fazem parte do Acervo Bibliográfico do PPG-MCCT.
Este material bibliográfico foi adquirido com recursos de diversos projetos de pesquisa e desenvolvimento com financiamento de agencias de fomentos e da universidade. Os livros e periódicos se encontram na Secretaria do Programa e estão disponível para consulta. Para mais detalhes entrar em contacto com a Secretaria do Programa.
Dissertações Defendidas que fazem parte do Acervo Bibliográfico do PPG-MCCT. As dissertações se encontram na Secretaria do Programa e estão disponível para consulta. Para mais detalhes entrar em contacto com a Secretaria do Programa.
Endereço: Modelagem Computacional em Ciência e Tecnologia
Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda,
Av. dos Trabalhadores No 420, Vila Santa Cecília, Volta Redonda, RJ, Brasil
CEP: 27255-125
Ana Miriã – Tel: (24) 2107 – 3573
Camila – Tel: (24) 2107 – 3571
Jader – Tel: (24) 2107 – 3569
Jorge – Tel: (24) 2107 – 3588
Sala: D26
E-mail institucional: ppg.vpc.vei@id.uff.br
Tradicionalmente, a maioria das universidades do mundo tem se estruturado em departamentos, que são responsáveis por um sistema específico de disciplinas. Em geral, o prestigio da universidade é determinado pelo sucesso e solidez de seus departamentos. Esta estrutura acaba influenciando no tipo e forma de pesquisa desenvolvida pela instituição. Atualmente, com o avanço das fronteiras do conhecimento e da tecnologia muitos desafios a serem enfrentados em termos de pesquisa são multi/interdisciplinares por natureza.
Um artigo publicado na revista Nature “The university of the future: The traditional model of the US research university – based on the preeminence of the single-discipline department – needs to be stretched and challenged, Vol 446, Issue no. 7139, 26 April 2007, p 949” (www.nature.com/nature) reforça a importância da interdisciplinaridade nos dias atuais. A First International Conference on Interdisciplinarity realizada na França em 1969 é outro exemplo que destaca o papel da interdisciplinaridade na universidade moderna. É claro que isto não invalida a pesquisa nas áreas específicas tradicionais, as quais consideramos de crucial importância para manter um continuado crescimento do conhecimento humano.
Para fazer frente à complexidade dos problemas atuais da sociedade a abordagem multi/interdisciplinar tem crescido nas ultimas décadas, abrindo novas fronteiras do conhecimento e tornando difusas e imprecisas as existentes. Como exemplos de áreas impactadas por esta abordagem podemos mencionar a biologia computacional, ciência dos materiais, nanociências, nanotecnologia, farmacologia e ciências climáticas. Entretanto, por ser relativamente jovem, o discurso interdisciplinar apresenta desafios até nos aspectos epistemológicos, que tem gerado discussões, controvérsias e confusões entre pesquisadores e instituições de fomento em ciência e tecnologia na hora de classificar e organizar o conhecimento. É comum ouvir palavras como: multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar, embora não exista consenso nas próprias definições destes conceitos. Um artigo, da autoria de Rosali Fernandez de Souza e Roberta Pereira da Silva, publicado no VIII ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação “Organização e representação do conhecimento no contexto de gestão e avaliação: domínios interdisciplinares em ciência e tecnologia” apresenta mais detalhes desta problemática.
No âmbito brasileiro o CNPq, a CAPES e a FINEP tem reformulado a Tabela de Áreas do Conhecimento em uso pelo sistema de ciência e tecnologia e incluído a Área Multi/Interdisciplinar. Segundo o Documento da Área Interdisciplinar da CAPES (http://www.capes.gov.br/images/stories/download/avaliacao/INTER03ago10.pdf) “entende-se por Interdisciplinaridade a convergência de duas ou mais áreas do conhecimento, não pertencentes à mesma classe, que contribua para o avanço das fronteiras da ciência e tecnologia, transfira métodos de uma área para outra, gerando novos conhecimentos ou disciplinas e faça surgir um novo profissional com um perfil distinto dos existentes, com formação básica sólida e integradora.”
“De uma proposta de Programa de Pós-graduação Interdisciplinar, espera-se que o produto final, em geração de conhecimento e qualidade de recursos humanos formados, seja maior que a soma das contribuições individuais das partes envolvidas”.
Em síntese, o Programa de Pós-graduação em Modelagem Computacional em Ciência e Tecnologia tem como objetivo aprofundar na compreensão e desenvolvimento do ferramental matemático e computacional multi/interdisciplinar que permita MODELAR, RESOLVER e SIMULAR alguns fenômenos, processos e sistemas que aparecem na ciência e tecnologia. Em particular, concentrando nossos esforços em três grandes linhas de pesquisa interconectadas:
1 – Métodos matemáticos e computacionais aplicados à engenharia e ciência,
2 – Física computacional,
3 – Otimização e pesquisa operacional.
Ressaltamos que a recomendação em 2009 deste curso de pós-graduação pela CAPES é resultado do empenho dos docentes permanentes e colaboradores integrantes do quadro deste Programa de Pós-Graduação acadêmico. Agradecemos a ajuda oferecida por outras universidades e instituições de pesquisas através dos professores/pesquisadores colaboradores, onde destacamos a COPPE/UFRJ, LNCC e a UNIFESP. Não podemos deixar de mencionar o apoio de vários professores do Instituto de Física da UFF, que também participam como colaboradores. A nossa expectativa é que toda comunidade da UFF acolha e apóie este empreendimento, para consolidar esta nova pós-graduação e, futuramente, possa impulsionar a geração de novas outras.
Listamos abaixo algumas Instituições de Pós-Graduações nacionais e internacionais em que nos espelhamos: